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#311095

Shin Angyou Onshi
Shin Angyou Onshi foi baseado numa manhwa, para quem desconhece, manhwa, tem um estilo e uma arte sequencial muito semelhante com a manga do Japão, mas é escrita na Coreia, neste caso na Coreia do Sul, e foi publicada entre 2001 e 2007 na revista coreana Young Champ, e ao mesmo tempo, na japonesa Sunday GX. O filme foi criado em 2004 com a colaboração mútua do estúdio japonês Oriental Light and Magic e do estúdio coreano Character Plan. A manhwa, por sua vez, foi baseada numa lenda coreana chamada "A Lenda de Chun Hyang" e totalizou 76 capítulos, publicados em 17 volumes.
Em Jushin, um país oriental fictício, existiam agentes secretos chamados "Angyo Onshi" (ou Amen Osa) que viajavam secretamente, por todo o país, como enviados especiais do rei, com a missão de destruir todos os regimes e de proteger os seus cidadãos. Eventualmente, o caos era tanto, que a terra de Jushin foi destruída e dividida em vários outros reinos governados por políticos tiranos.
Mas ainda existe um Amen Osa a vaguear por este triste mundo, chama-se Munsu, uma espécie de anti-herói, nada convencional.

A história começa no deserto, onde um viajante chamado Monlyon, que está a voltar para casa após falhar em adquirir as habilidades necessárias para salvar a sua amada das mãos de um rei tirano, depara-se com Munsu, desmaiado por desidratação, e ajuda-o oferecendo-lhe água. Após lutar contra um exército de demónios e encontrar a motivação necessária para fazer aquilo que sabe, Munsu parte para a sua nova missão e encontra Tyun Hyan, que acaba por decidir tornar-se uma Sando (guerreira guarda-costas) de Munsu e ajudá-lo no seu percurso.
Esta longa-metragem mostra que a união coreana e japonesa na realização do filme foi positiva. A essência é boa, inovadora e atiça-nos a curiosidade. Ver Munsu escapar de certas situações como a do início do filme mostra desde cedo que a história se pode tornar mais interessante. E não é que torna-se mesmo?! Para além do enquadramento fotográfico e da gama de cores maravilhosas, as batalhas são riquíssimas em movimentos, as lutas de Tyun Hyan são exorbitantemente bem elaboradas e com efeitos especiais deslumbrantes
. O momento em que Munsu invoca o seu medalhão e liberta o seu exército de Soldados Fantasma é qualquer coisa. O traço das personagens está bem conseguido e diferente do habitual, já que se trata de uma obra primordialmente coreana.
O passo do filme poderia ser de facto melhor, ficamos com a sensação de que os eventos da história ocorrem demasiado depressa. Esta manhwa pede por uma série ou por um filme com uma maior duração ou mesmo uma trilogia, então fica díficil contar tanto em tão pouco tempo. E há muita coisa que fica em aberto.
Teria sido melhor se seguissem o exemplo de Akira ou Nausicaa do Vale do Vento, onde adaptaram apenas um arco, respeitando todos os detalhes da história.
Ou pelo menos ter uma sequela, pois pode-se dizer que este filme se encontra dividido em duas partes. Até criaram uma transição entre ambas as partes, na minha opinião bem conseguida, onde somos agraciados por uma bela melodia. Nessa mesma transição surge-nos perguntas como: "Para onde vão?", "E agora, o que vai acontecer?". Nasce aqui a curiosidade, e somos recompensados logo em seguida com uma boa história. O enredo não é forçado e as personagens que vão aparecendo são bastante interessantes, com os seus próprios motivos e traumas, principalmente a Sando e o Jyun. E se houvesse mais tempo, poderiam ter explorado as personagens mais a fundo, pois todas elas têm diversas camadas e o rumo que a história leva só nos demonstra que poderia ter sido uma experiência muito melhor para o espectador. O que é realmente uma pena.
Teria sido sem dúvida melhor se fosse uma trilogia pelo menos, os primeiros dois filmes contando as histórias presentes neste filme e o terceiro filme sobre a procura de Ajite, nome que se ouve nos minutos finais do filme e que dá entender que é o antagonista principal da história, desvalorizando ligeiramente toda a história do filme, pois percebemos que tudo aquilo que assistimos foi sobre o desfecho das histórias de Monlyon e Jyun e que a história do protagonista principal continuará por contar. Após os créditos, temos um pequeno vislumbre do futuro de Munsu e da sua Sando, vagueando pelas terras, transmitindo que irão estar sempre em busca de justiça por onde forem e presumivelmente na incessante procura por Ajite.
Se o filme tivesse sido planeado para ter possivelmente uma sequela, não tinha nada a dizer, mas não, foi criado para ser apenas um único filme, e isso desilude.
De qualquer forma, existe um factor gratificante: o final.
Quantos já não ficaram chateados e com aquela cara de "Mas que m*rda é esta!" ao ver o final de um anime? Aqui isso não acontece, o fim compensa toda a correria que até é justificável, deixando aquele sabor na boca a pedir por mais e sabemos que a vida deles vai continuar, apesar de que não a veremos, só podemos imaginar... ou para quem não leu a manhwa, decidir fazê-lo.


Shin Angyou Onshi é um bom filme, com um contexto de agradar os diversos fãs do género. A dobragem está com uma sincronização soberba ajudando a transferir toda a emoção necessária a cada momento. Se procuras uma animação de qualidade, com um enredo ao mesmo tempo inovador e com personagens interessantes, mesmo com os seus poucos 90 minutos, é o filme certo para assitires!

Shin Angyou Onshi
Título Alternativo: Blade of the Phantom Master
Tipo: Filme
Ano de lançamento: 2004
Género: Aventura, Acção e Fantasia
Adaptação: Manwa
Estúdio: OLM Digital
Faixa etária recomendada: +17
Trailer: YouTube
Mais informações: AniDB | MyAnimeList
Tópico do projeto: Filme

Em Jushin, um país oriental fictício, existiam agentes secretos chamados "Angyo Onshi" (ou Amen Osa) que viajavam secretamente, por todo o país, como enviados especiais do rei, com a missão de destruir todos os regimes e de proteger os seus cidadãos. Eventualmente, o caos era tanto, que a terra de Jushin foi destruída e dividida em vários outros reinos governados por políticos tiranos.
Mas ainda existe um Amen Osa a vaguear por este triste mundo, chama-se Munsu, uma espécie de anti-herói, nada convencional.


Esta longa-metragem mostra que a união coreana e japonesa na realização do filme foi positiva. A essência é boa, inovadora e atiça-nos a curiosidade. Ver Munsu escapar de certas situações como a do início do filme mostra desde cedo que a história se pode tornar mais interessante. E não é que torna-se mesmo?! Para além do enquadramento fotográfico e da gama de cores maravilhosas, as batalhas são riquíssimas em movimentos, as lutas de Tyun Hyan são exorbitantemente bem elaboradas e com efeitos especiais deslumbrantes
O passo do filme poderia ser de facto melhor, ficamos com a sensação de que os eventos da história ocorrem demasiado depressa. Esta manhwa pede por uma série ou por um filme com uma maior duração ou mesmo uma trilogia, então fica díficil contar tanto em tão pouco tempo. E há muita coisa que fica em aberto.
Teria sido melhor se seguissem o exemplo de Akira ou Nausicaa do Vale do Vento, onde adaptaram apenas um arco, respeitando todos os detalhes da história.
Ou pelo menos ter uma sequela, pois pode-se dizer que este filme se encontra dividido em duas partes. Até criaram uma transição entre ambas as partes, na minha opinião bem conseguida, onde somos agraciados por uma bela melodia. Nessa mesma transição surge-nos perguntas como: "Para onde vão?", "E agora, o que vai acontecer?". Nasce aqui a curiosidade, e somos recompensados logo em seguida com uma boa história. O enredo não é forçado e as personagens que vão aparecendo são bastante interessantes, com os seus próprios motivos e traumas, principalmente a Sando e o Jyun. E se houvesse mais tempo, poderiam ter explorado as personagens mais a fundo, pois todas elas têm diversas camadas e o rumo que a história leva só nos demonstra que poderia ter sido uma experiência muito melhor para o espectador. O que é realmente uma pena.

Se o filme tivesse sido planeado para ter possivelmente uma sequela, não tinha nada a dizer, mas não, foi criado para ser apenas um único filme, e isso desilude.
De qualquer forma, existe um factor gratificante: o final.
Quantos já não ficaram chateados e com aquela cara de "Mas que m*rda é esta!" ao ver o final de um anime? Aqui isso não acontece, o fim compensa toda a correria que até é justificável, deixando aquele sabor na boca a pedir por mais e sabemos que a vida deles vai continuar, apesar de que não a veremos, só podemos imaginar... ou para quem não leu a manhwa, decidir fazê-lo.



Shin Angyou Onshi é um bom filme, com um contexto de agradar os diversos fãs do género. A dobragem está com uma sincronização soberba ajudando a transferir toda a emoção necessária a cada momento. Se procuras uma animação de qualidade, com um enredo ao mesmo tempo inovador e com personagens interessantes, mesmo com os seus poucos 90 minutos, é o filme certo para assitires!
Pontuação
Enredo:
Personagens:
Visual:
Som:
Global:
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